o Transito

                                         

                                     o transito  é a coisa mais democratica já inventada pelo homem  onde não e o


poder do dinheiro que define o quanto vai ser angustiante a  volta pra casa, e nao tera asfalto sem poças e

buracos em dias de chuva, e se aquele apaixonado por carros velhos tiver fumaçando na sua frente

voce vai ter que respeitar  quando ele acender suas luzes de freio, ou esperar quando ele der seta para

entrar, e  aquele senhor que apesar de estar num carro grande nsite em andar bem devagar.  Assim é o

transito feito para todos onde o grande valor e a vida nao importa qual o carro você está,  voce

deve parar pro estudante da rede publica na faixa de pedestre. viva o transito!









Não me ensine a beber vinho


Por   favor    não    me   ensine   a   beber  vinho
                                                                     
                                    Por favor não me ensine a beber vinho, me deixe na minha santa ignorância, não quero saber qual  é o mais frutado, ou qual o queijo deve acompanhar este ou aquele vinho, se devo ou não intercalar com água,  se é para noite ou para o dia, de que safra é  ou se é do alem tejo.
                                                                       Eu me alegro com pouco, qualquer doze reais me compra num mercado de promoção duas garrafas de um vinho doce e suave  com gosto de uva que talvez não seja um  cabernet,  nem d´alemar mas tem o doce para a minha alma cega e o álcool  para o meu celebro vil.



...Eu, sou com certeza como o Van Gogh . . .               (  ver em coisas  )

Mototaxi


...me  parece mais lógico, que a  mentira tão
bem disfarçada se confunda com a verdade e
o ser se confunda com o funesto estar.


,



A minha maravilhosa FAMILIA e aos meus confusos amigos.



Eu não sou escritor, não, eu na verdade  sou artista
e como artista uso aqui as letras as tipías, a cultura
brasileira o pulsar artistico e o corel, que está autorizado 
a me mandar a conta, e  pósto aqui,  não uma 
obra literaria, mas sim minha pretença obra de arte , 
 sou artista e não escritor.  Ah!... Prometo me esforçar, 
me perdoem os eventuais erros de português.
Não sou PHD.



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No  “mototaxi” você
é quem faz  seu  horário, e santa Fé 
descia a Paz Vicente as quinze para seis, 
o sol acabando de nascer na parte alta da 
cidade que ainda estava enevoada e os 
carros  se amontoando com seus faróis 
acesos formando filas infinitas, era
a  grande lagarta de fogo que lagarteava 
rumo ao centro da  Cidade  Fria, mais 
que 600.000 habitantes formigando 
de um lado para outro. Envolvido pelas 
luzes dos carros e o barulho do motor 
explodindo  no escapamento da lucille, que
santa Fé,  pÓde acreditar,  tocava com 
orgulho   entrando pela Gentileza  e 
dobrando na Mauá ele fazia o caminho que o 
levaria para seu refúgio, pro lugar onde 
estaria redimido.


     Lá estava a sua matilha com seus  motores 125 
estacionados em frente a pequena loja que  comportava 
um velhos sofá, um banheiro,um freezer com a porta 
presa por uma câmara de ar e uma mesinha onde ficava 
o telefone que era o real motivo de estarem alí andando em 
círculos, uns 20.  E do outro lado da rua Santa Fé 
fumava um ,cigarro Encostado em    Lucile  quando 
vê dobrar a  esquina uma morena de mais   ou  menos 
28 anos dando  pala de 20,  bem  brasileira com seus  
cabelos  negros  cacheados e uma blusa de malha que 
lhe caia  mostrando   parte do seu ombro tatuado  de  
flores e borboleta    numUp     de  sensualidade ela
andava  vagarosamente  em direção ao “ponto” do 
mototaxi e estava  falando ao celular enquanto  
abria a  bolsa.  _Proximo picareta! Gritou um deles, 
E Rhino  que estava na “pole” se movimentou 
logo em direção  a  chave. 

_Essa aí eu levo de graça! Blasfemou outro. 
Mas Rhino  preocupado  apenas com o "corre"
perguntou logo:
        _Pra   onde?  
        _Rua  04,   298.  A  moça responde 
falando baixinho enquanto coloca os óculos 
na bolsa, Rhino funcionou o motor numa só 
pedalada e o motor batia bonito. 
           Santa Fé  que acompanhava tudo 
a distância, pega outro cigarro com a mão
calçada por uma surrada luva de couro que 
deixava a ponta dos dedos de fora.

         Um  mototaxista experiente deve 
reconhecer seu passageiro assim que ele 
se senta em sua garupa. E ela se sentou 
afastada de Rhino porem com as coxas 
encostando em sua bunda,  segurando 
levemente  com uma  mão só sua cintura. 
Era uma dama traquejada no ofício de 
pegar Mototaxi e já havia se ajeitado 
quando Rhino movimentou o motor 
em direção a rua quatro.
       Bianca era o nome dela, ela tinha
dito para alguém no telefone a pouco 
tempo atráz e Rhino repetia Bianca, Bianca 
silenciosamente seriam duas ancas Bi-anca
pensava e ria sozinho,        ...Bianca...
Era doce o nome dela, B i a n c a,  não parava 
de repetir  quando Bianca que é Branca em 
bom português, a morena de flores e borboletas.
 Os cachorros loucos  são feios, como 
feio é tudo aquilo que  não reflete . E com suas 
surradas jaquetas de couro  tipo  o dinossauro 
James Deam, frutos da loucura da
 sociedade moderna e suas nescecidades,  os 
cachorros loucos longe do reflexo ideal 
(são diferentes) mas nescessários como o escravo 
que rompia a pedra africana, para dar a madame
 francesa um anel de diamante e as vezes pagando 
com a própria vida tais  caprichos  em 
aceleradas e freadas na  sua moto 125 que na 
verdade  Segunda esposa,  ppezar de sua estampa 
 marginal e feia levava a linda donzela  rumo
 a 298 como um infante enfrentanda a grande 
“lagarta de fogo” que vez por outra 
devora os que a substimam. E Rhino 
que já tinha experimentado o gosto morbido 
do ferrão da lagarta  que lhe enfiara dois 
pinos na perna direita tinha 
clássicamente tomado a dianteira 
dos carros e olhava atentamente a luz 
vermelha do semáforo  como um vício, 
um tique, sei lá, enquanto a morena da 
tatuagem traquejada na arte de tomar 
mototaxi estava novamente no celular e 
só que agora falando Dele:, o senhor dos 
exércitos, a rosa de saron, o leão de judá o 
homem que os homens dizem eu te amo. 
         Rhino que havia deixado para tráz as luzes do semáforo agora
tomava mais cuidado  com a moça que levava a caminho da 
298 e que já estava em sua Segunda ligação só que agora
num tom mais sério falava com uma outra pessoa também importante 
e que lhe fazia dispensar suspiros e  Rhino como um bom taxista e  
 taxista é taxista de quatro ou de duas rodas  não perdeu um 
só lance de sua ilustre passageira. Que agora havia quietado 
com o celular,  e só o barulho do motor da moto  vasava pelo 
capacete num grave som que era música para aquele que tem 
alma de motoqueiro, ela de vêz em quando apertava mais um 
pouco a , sua bunda quando sentia alguma eminência 
de perigo tornando o seu trabalho um doce ofício que apesar 
de mau pago tinha seus encantos.           

                                                                        pausa pro cafezinho.