...me parece mais lógico, que a mentira tão
bem disfarçada se confunda com a verdade e
o ser se confunda com o funesto estar.
,
A minha maravilhosa FAMILIA e aos meus confusos amigos.
Eu não sou escritor, não, eu na verdade sou artista
e como artista uso aqui as letras as tipías, a cultura
brasileira o pulsar artistico e o corel, que está autorizado
a me mandar a conta, e pósto aqui, não uma
obra literaria, mas sim minha pretença obra de arte ,
sou artista e não escritor. Ah!... Prometo me esforçar,
me perdoem os eventuais erros de português.
Não sou PHD.
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No “mototaxi” você
é quem faz seu horário, e santa Fé
descia a Paz Vicente as quinze para seis,
o sol acabando de nascer na parte alta da
cidade que ainda estava enevoada e os
carros se amontoando com seus faróis
acesos formando filas infinitas, era
a grande lagarta de fogo que lagarteava
rumo ao centro da Cidade Fria, mais
que 600.000 habitantes formigando
de um lado para outro. Envolvido pelas
luzes dos carros e o barulho do motor
explodindo no escapamento da lucille, que
santa Fé, pÓde acreditar, tocava com
orgulho entrando pela Gentileza e
dobrando na Mauá ele fazia o caminho que o
levaria para seu refúgio, pro lugar onde
estaria redimido.
Lá estava a sua matilha com seus motores 125
estacionados em frente a pequena loja que comportava
um velhos sofá, um banheiro,um freezer com a porta
presa por uma câmara de ar e uma mesinha onde ficava
o telefone que era o real motivo de estarem alí andando em
círculos, uns 20. E do outro lado da rua Santa Fé
fumava um ,cigarro Encostado em Lucile quando
vê dobrar a esquina uma morena de mais ou menos
28 anos dando pala de 20, bem brasileira com seus
cabelos negros cacheados e uma blusa de malha que
lhe caia mostrando parte do seu ombro tatuado de
flores e borboleta numUp de sensualidade ela
andava vagarosamente em direção ao “ponto” do
mototaxi e estava falando ao celular enquanto
abria a bolsa. _Proximo picareta! Gritou um deles,
E Rhino que estava na “pole” se movimentou
logo em direção a chave.
_Essa aí eu levo de graça! Blasfemou outro.
Mas Rhino preocupado apenas com o "corre"
perguntou logo:
_Pra onde?
_Rua 04, 298. A moça responde
falando baixinho enquanto coloca os óculos
na bolsa, Rhino funcionou o motor numa só
pedalada e o motor batia bonito.
Santa Fé que acompanhava tudo
a distância, pega outro cigarro com a mão
calçada por uma surrada luva de couro que
deixava a ponta dos dedos de fora.
Um mototaxista experiente deve
reconhecer seu passageiro assim que ele
se senta em sua garupa. E ela se sentou
afastada de Rhino porem com as coxas
encostando em sua bunda, segurando
levemente com uma mão só sua cintura.
Era uma dama traquejada no ofício de
pegar Mototaxi e já havia se ajeitado
quando Rhino movimentou o motor
em direção a rua quatro.
Bianca era o nome dela, ela tinha
dito para alguém no telefone a pouco
tempo atráz e Rhino repetia Bianca, Bianca
silenciosamente seriam duas ancas Bi-anca
pensava e ria sozinho, ...Bianca...
Era doce o nome dela, B i a n c a, não parava
de repetir quando Bianca que é Branca em
bom português, a morena de flores e borboletas.
Os cachorros loucos são feios, como
feio é tudo aquilo que não reflete . E com suas
surradas jaquetas de couro tipo o dinossauro
James Deam, frutos da loucura da
sociedade moderna e suas nescecidades, os
cachorros loucos longe do reflexo ideal
(são diferentes) mas nescessários como o escravo
que rompia a pedra africana, para dar a madame
francesa um anel de diamante e as vezes pagando
com a própria vida tais caprichos em
aceleradas e freadas na sua moto 125 que na
verdade Segunda esposa, ppezar de sua estampa
marginal e feia levava a linda donzela rumo
a 298 como um infante enfrentanda a grande
“lagarta de fogo” que vez por outra
devora os que a substimam. E Rhino
que já tinha experimentado o gosto morbido
do ferrão da lagarta que lhe enfiara dois
pinos na perna direita tinha
clássicamente tomado a dianteira
dos carros e olhava atentamente a luz
vermelha do semáforo como um vício,
um tique, sei lá, enquanto a morena da
tatuagem traquejada na arte de tomar
mototaxi estava novamente no celular e
só que agora falando Dele:, o senhor dos
exércitos, a rosa de saron, o leão de judá o
homem que os homens dizem eu te amo.
Rhino que havia deixado para tráz as luzes do semáforo agora
tomava mais cuidado com a moça que levava a caminho da
298 e que já estava em sua Segunda ligação só que agora
num tom mais sério falava com uma outra pessoa também importante
e que lhe fazia dispensar suspiros e Rhino como um bom taxista e
taxista é taxista de quatro ou de duas rodas não perdeu um
só lance de sua ilustre passageira. Que agora havia quietado
com o celular, e só o barulho do motor da moto vasava pelo
capacete num grave som que era música para aquele que tem
alma de motoqueiro, ela de vêz em quando apertava mais um
pouco a , sua bunda quando sentia alguma eminência
de perigo tornando o seu trabalho um doce ofício que apesar
de mau pago tinha seus encantos.
pausa pro cafezinho.